04 novembro 2010

Glamour e hedonismo podem ser adquiridos a preços acessíveis


Depois do período ansiado pelos fashionistas, é por fim divulgada imagens em fotos e vídeo da coleção que a francesa Lanvin fez para a fast fashion sueca. Apesar das roupas só chegarem às 200 lojas espalhadas pelo mundo - há boatos de que em breve será inaugurada no Brasil, mas nada está confirmado até o momento -, a Lanvin pour H&M sob a tutela do diretor artístico Alber Elbaz já é considerada a equação fast fashion + big designer (em voga mundial, basta pensar nos exemplos de Stella McCartney, Karl Lagerfeld, Sonia Rykiel, Kenzo Takada e em solo nacional nomes como Alexandre Herchcovitch e Gloria Coelho) de maior sucesso, ou como na gíria corrente, a mais bafônica.

Não é para menos. Os vestidos, saias, camisetas, casacos, escarpins, meia calças, batons, além da ala masculina repleta de gravatinhas, brilhos, animal print, calças sequinhas, trench coat levinho e sapatos em cores roxa e azul, tudo para meninas e meninos desfrutarem o frescor da vida sem gastar muito. Pois este é o mote da campanha: hedonismo e glamour a preços acessíveis. Nada de minimalismo e tons neutros. Lanvin pour H&M é extravagância geral.

Em nota a imprensa, Alber Elbaz fala que "(a parceria) foi um exercício para entender qual é a relação entre o fascínio e o fast fashion. Já que 95% das mulheres não podem adquirir um Lanvin, a intenção é transmitir esta sensação. É como se estivessem em um lugar e de repente alguém convidasse para tomar um chá ou experimentar uma comida. O que está em jogo é o conceito de dividir e não o de dar a alguém algo que era de um terceiro". Em outras palavras, a lógica é deixar a H&M mais luxuosa e não a Lanvin mais popular. Os preços vão de U$9,95 (batom) à U$439 (casacos).

Nenhum comentário:

Postar um comentário